No texto anterior, intitulado: “Cativo no meio dos seus”, falamos sobre a prisão da mágoa, as suas causas e consequências.
Neste texto, queremos trazer aos prezados leitores, um caminho de libertação, que os conduzirá á uma vida mais feliz com os seus , libertos da mágoa.
Como alma, compreendemos a parte do homem que se apercebe de si mesmo, ou seja: os sentimentos, as emoções e a razão (raciocínio). No caso da mágoa, os sentimentos negativos se avultam de tal forma que inibem o raciocino a respeito do que os motivou. A pessoa magoada se limita a lembrar e a sentir, a sentir e a lembrar, do que aconteceu naquele momento fatídico, num circulo vicioso crescente.
O ponto inicial para a libertação é conscientizar-se que a partir do fato gerador, quem esta se maltratando e causando sofrimento a nós, somos nós mesmos, persistindo em sofrer estas lembranças e estes sentimentos continuamente. O causador do mal a nós somos nós mesmos, permitindo que estas lembranças e estes sentimentos negativos nos assolem sem piedade.
Consciente disto, devemos forçar o raciocínio, pois que este está inibido quanto ao assunto, mas não afetado nem prejudicado.
Consideremos, pois que: Um fato passado é passado, e o passado não pode ser mudado. No entanto, a maneira de vermos este fato, sob outros ângulos, sobre outros aspectos, isto sim pode ser mudado. E isto fará toda a diferença.
Consideremos que somos todos imperfeitos. Que todos podemos errar, e erramos muitas vezes também com os outros. Não apenas os outros erram conosco. Nós também erramos com outras pessoas.
Consideremos também, sobre quem está por detrás de tudo isto, se não é o diabo, nosso adversário.
A quem ele esta aprisionando? Ao magoado.
Quem está sendo atormentado? A vítima aprisionada na mágoa.
Quem precisa ser liberto deste cativeiro? O cativo na mágoa.
Após estas considerações, podemos pensar que elas todas são razoáveis.
O cativo na mágoa pode sim ter uma reação, através de pensamentos e de atitudes que façam a diferença no seu estado, que lhe tragam uma luz na escuridão desta prisão. Que o façam sair da inércia, do desanimo e levantar-se em busca de libertação. Que o levem a deixar de lado os inúteis lamentos tentando sempre achar um culpado para o seu estado. A entender que antes de tudo, o cativo precisa querer ser liberto.
Mas ainda assim, teremos forças para nos libertar?
Como mudar o coração? Como ser liberto deste cativeiro?
No evangelho segundo Mateus, capitulo 11 versículos 28 e 29, Jesus nos diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.”
Estando nós aprisionados pelo inimigo, precisamos de um libertador. Alguém mais forte e poderoso do que nós e do que o carcereiro que nos aprisiona e atormenta.
Este alguém é o Senhor Jesus, a quem foi dado todo o poder no céu e na terra.
Ele nos chama á ele. Quer nos libertar. Quer nos trazer para uma nova vida cheia de alegria e amor. É poderoso para isto e muito mais. Todo poder pertence a ele.
Mas ele nos impõe uma condição. A de que tomemos sobre nós o seu jugo.
Que o recebamos como Senhor, e não apenas como Salvador.
Ter a Jesus como Senhor, significa obedecer á ele naquilo que ele nos manda e naquilo que ele nos ensina.
Estamos dispostos a abrir mão do nosso próprio senhorio e aceitar o senhorio de Jesus?
Então ele nos diz: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas.
Ser humilde de coração se refere a ser humilde perante Deus, sabendo do seu poder e da nossa fragilidade. Precisamos do seu poder em nosso favor. É um privilegio sermos dependentes dele. Por isto nos curvemos ao seu jugo, aceitemos o seu senhorio.
Manso quer dizer de índole pacífica. Aquele que não forma em sua mente motivos contra seu próximo. Por isto, dominemos a nossa mente. Não formemos motivos contra o próximo, no caso, nosso desafeto.
Jesus nos induz a sermos pacificadores. Isto quer dizer que a paz começa a partir de nós. Cada um de nós deve ser o foco da mudança. Não devemos esperar dos outros. A iniciativa deve ser nossa.
Não importa de quem seja a culpa. Devemos cultivar a paz.
Precisamos ser simples e prudentes em como nos conduzir com todos, de modo a não nos ferirmos novamente. Sim, isto é necessário. Mas em paz.
Nos manda a sermos misericordiosos, para que possamos alcançar a misericórdia de Deus. A lei da semeadura é :” Aquilo que o homem semear, isto também ceifará.” Gal.6:7. Portanto, plantando vingança, colheremos vingança. Plantando perdão, misericórdia, colheremos perdão e misericórdia.
Se alguém nos fez mal, não paguemos com o mal, pois colheremos mais mal. Façamos o bem, pois colheremos mais bem. Com isto estaremos mudando em nossas vidas, o mal em bem.
Em Hebreus capitulo 3 versículo 1 diz: …” considerai a Jesus, apostolo e sumo sacerdote da nossa confissão”. Ele é o sumo sacerdote da nossa confissão, isto é, ele reafirma diante de Deus as palavras que falamos de acordo com a palavra de Deus. E Deus vela pela sua palavra para que se cumpra. Desta forma, nossas palavras tem poder. Precisamos pois, pronunciar as palavras de perdão.
Fale em voz alta: Eu quero perdoar esta pessoa que me feriu. Eu posso perdoar. Deus me ordena perdoar, e eu quero perdoar. Eu dou o meu perdão para esta pessoa. Diga várias vezes, e vá sentindo como o perdão vai entrando em seu coração. Mesmo sendo apenas uma expressão vocal, “eu quero perdoar, eu dou o perdão” ,o caminho para o perdão está aberto.
Perdoar é transformar o mal em bem. Semear o bem onde foi colhido o mal.
Perdoar vai permitir a retirada da barreira entre nós e Deus, colocada pela falta de perdão.
Perdoe agora a si mesmo, pois que somos templo do Espirito Santo, e sabemos que quem causou mais sofrimento á nós mesmos neste circulo vicioso de sentir e lembrar, lembrar e sentir, fomos nós mesmos. Por isto, Perdoe a si mesmo.
Peça agora perdão a Deus pelos seus pecados, e então a barreira está retirada.
Peça a Jesus para reatar a Aliança sua com Deus através dele.
Ore agora, abençoando em nome de Jesus a pessoa que o feriu. Persista na oração e no abençoar esta pessoa. Fale em voz alta que está retirando neste momento toda e qualquer palavra de maldição dita contra ela. Deste modo, estará quebrando as algemas que a prendiam a ela. Estará se desfazendo deste fardo pesado de opressão.
Fale agora, em voz alta, declarando-se livre desta prisão. Que no poder do Senhor Jesus os grilhões foram despedaçados. O inimigo foi vencido no nome de Jesus. Diga : estou livre! Estou livre!
Agradeça a Deus por esta libertação.
Se aproprie pela fé da paz do Senhor, que excede todo o entendimento.
Seja uma pessoa feliz com os seus e com Jesus.
Texto exelente Deus falou muito comigo.
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muito obrigado valter. isto nos motiva a continuar. Deus o abençoe amigo.
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