Examinando nos fatos narrados nos evangelhos, as evidencias sobre a morte e sepultamento de Jesus.
1.A MORTE DE JESUS
Tudo se cumpriu exatamente como o Senhor havia profetizado.
Em Jerusalém ele foi traído, preso a mando dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas e julgado com injustiça foi entregue por eles aos romanos que o crucificaram.
Os evangelhos contam em detalhes.
A morte de Jesus foi narrada pelo evangelista Lucas, desta forma:
E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. Lc cap 23 verso 46
Este momento foi assistido por testemunhas, entre elas o centurião romano encarregado da execução de Jesus.
Marcos contou a este respeito:
E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. Mc cap 15 verso 39
Os seus executores, soldados romanos liderados pelo centurião citado pelo evangelista Marcos, encarregados da crucificação, respondendo inclusive com a própria vida se um dos condenados a morte sobrevivendo viesse a fugir, vendo-o morto, procuraram garantir este fato perfurando-o com uma lança que atravessou pulmão e coração. Não restou vida nenhuma em Jesus. Ele estava realmente morto.
O evangelista João cita este fato:
Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. João cap 19 versos 34 e 35.
Mais tarde um pouco naquele mesmo dia, o centurião responsável pela execução confirma ao governador Pilatos a morte de Jesus, na presença do senador José de Arimatéia.
Nas palavras de Marcos:
E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José; Marcos cap 15 versos 44 e 45
Podemos afirmar com certeza, que um centurião romano reconheria a morte ou naõ de um homem. Fazia parte do seu oficio prender ou se preciso matar aqueles que segundo o critério de seus superiores lhe fossem designados. Quando afirmou ao governador a morte de Jesus, ele próprio havia constatado isto, e para não haver dúvidas, garantiu o fato. Executou aquilo que para eles era tão somente um trabalho do seu oficio. Transpassou o corpo já morto com uma lança. Com tudo isto, testificou com toda convicção. Com toda certeza. JESUS ESTAVA MORTO.
2. O SEPULTAMENTO DE JESUS
Assim nos relata o evangelista Marcos:
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado,
Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido.
E, tendo-se certificado pelo centurião, deu o corpo a José;
O qual comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro.
E Maria Madalena e Maria, mãe de José, observavam onde o punham.
Marcos cap 15 versos 42 a 47.
Foi retirado da cruz e sepultado pelo senador José de Arimatéia e por Nicodemus, (Nicodemus é citado por João no cap. 19 versos 39) fariseu mestre da lei e principe dos judeus.
Uma grande pedra foi rolada e postada em um rego cortado na pedra na porta do túmulo, para que ela ficasse presa naquele lugar.
A localização do tumulo que pertencia ao senador foi avistada por Maria Madalena e Maria mae de José.
Os inimigos de Jesus também estavam cientes de todos estes fatos, acompanhando-os e vendo tudo mesmo que a distancia.
Dois homens ilustres diante dos Judeus, membros do Sinédrio, foram os responsáveis pelo sepultamento de Jesus. Eles próprios fizeram este sepultamento. Além disto, houve testemunhas do lado dos seguidores de Jesus e do lado dos inimigos de Jesus. JESUS FOI SEPULTADO.
3.UMA GUARDA FOI COLOCADA Á ENTRADA DO SEPULCRO.
Este, um aspecto importante que nos é relatado por Mateus:
E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos,
Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei.
Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro.
E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes.
E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a porta. Mateus cap 27 versos 62 a 66.
Os judeus de Jerusalém e da Judéia consideravam o inicio do dia a partir do por do sol. Na sequencia: noite, manhã e tarde até o por do sol.
Assim os dias iniciavam e terminavam no por do sol. Desta forma, a sexta feira na qual morreu Jesus terminou ao anoitecer. A noite traria o sábado, dia de guarda dos judeus onde haveria restrição a qualquer tipo de atividade física, com excessão de alguns itens de pouco esforço citados no Talmude.
Lembrando que José e Nicodemos tiveram que se apressar por causa do sábado, pode-se concluir que os principais sacerdotes e os fariseus foram á casa de Pilatos pedir a guarda, assim que o sepultamento de Jesus foi concluido. O sol havia se posto e já era sábado, o dia seguinte á morte e sepultamento de Jesus como cita o verso 62 do capitulo 27 de Mateus acima.
Os inimigos de Jesus pediram ao governador que mandasse uma guarda para segurança do sepulcro, sabendo da afirmação de Jesus de que ressucitaria ao terceiro dia.
Assim, fica evidente de que alguns deles ou pessoas a mando deles, assistiram ao enterro, mesmo que de longe, para se certificar de que estava de fato morto e enterrado. Não pediriam uma guarda para um túmulo cuja localização desconhecessem.
A guarda cedida pelos romanos, composta por quatro soldados cobrindo cada um, um dos turnos do dia: meia noite a 6 horas, 6 a 12 horas, 12 a 18 horas e 18 a 24 horas. Permaneciam no entanto no local todos os quatro. Respondendo eles por qualquer violação do túmulo.
A entrada foi selada com o selo romano. A vida de qualquer que tentasse violar o tumulo corria risco, e a vida dos guardas também caso o tumulo fosse violado, pois o selo evidenciava o cuidado e o domínio romano naquele lugar. Assim, O TUMULO DE JESUS FOI SELADO E GUARDADO.
Muito interessante as chamadas sobre a autenticidade da morte de Jesus, sobre o sepultamento, que não foi secreto, inclusive em sepulcro cedido por importante figura do mundo político da época. A presença do selo romano diz da importância daquele sepulcro onde jazia o corpo de Jesus.
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